sábado, 31 de maio de 2008

"Dos novos pecados capitais"

O Vaticano apresentou à sua comunidade religiosa uma lista que aumenta para 11 os anteriormente famosos "7 pecados capitais". Penso ser bastante sugestiva a mudança, pois o número 7 significa perfeição, sendo que, admitamos, perfeição é tudo o que o pecado não é.
A razão para acrescentar outros 4 pecados ao grupo que era composto por gula, avareza, inveja, soberba, luxúria, preguiça e ira é que, segundo a cúria romana, "esses pecados são individuais demais para um mundo tão globalizado e plural". Assim, o que o Vaticano pretendeu com essa mudança foi trazer à tona o que ele chamou de "pecados sociais".
Na nova lista estão o erros humanos que afetariam a humanidade como um todo e não apenas o dono do erro capital. Então, entraram na crista da onda a poluição do meio ambiente, o uso de drogas ilícitas, o provocar a pobreza e o ficar extremamente rico.
Confesso que os dois últimos bem que poderiam ser resumidos num só, pois, sabido é, um chama o outro, mas respeito a vontade do Papa e de seus aliados católicos.
Pela leitura que faço dos ditos de Jesus, não há diferença entre pecados; pecar é "errar o alvo", e isso não é mensurado como maior ou menor, a depender da distância que se fica do alvo a ser acertado. Porém, não posso negar que a Bíblia traz também aqueles atos que seriam "abomináveis aos olhos do Senhor". Nesse particular, a fofoca é que deveria ocupar o lugar de pecado-mor, pois, em sua Palavra, Deus diz que "aquele que levanta intrigas entre irmãos, não controlando a sua língua, é anátema", maldito mesmo. Portanto, fica aqui o meu voto para a fofoca como pecado capital, na "próxima eleição" do Vaticano.
Outro erro grave (será que foi pecado?!), foi a ausência da corrupção. Como não falar dela em um mundo globalizado como esse em que vivemos? Afinal, foi por conta dessa tal globalização que os 4 novos pecados chegaram à condição de "capitais".
Na minha modesta opinião, ficaria então completa a lista dos "pecados capitais do Vaticano". Ou melhor, para o Vaticano. Afinal, é difícil imaginar um pecado do Joseph Ratzinguer.
Agora, enfim, teríamos, com a minha pequena contribuição, 13 pecados capitais. E, vamos, venhamos, convenhamos e admitamos, em se tratando de pecado, querer 7 é até pecado, 11 é muito sem graça, e 13 é tudo de bom (ou melhor, é tudo de ruim!). Ficam 13, pois. Afinal, que outro número representaria melhor os mais famosos "erros capitais da humanidade?". Sei que essa tese não agradaria ao Zagallo, mas trabalho com a moda!

liberdade, beleza e Graça...

4 comentários:

  1. e quanto ao seu tão estimado partido. O 13 representa também tudo de"bom"? RSRSRS

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Muito pelo contrário. Esse comentário foi uma provocação de quem apoia o governo Lula - não incondicionalmente - e sobretudo acredita ser este o melhor governo que nosso país já teve. Não me leve a mal. Eu quis apenas fazer uma relação com o número 13. Grande Abraço

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  4. Tá vendo mestre,
    Quanto cutucas a sujetividade alheia com tuas opiniões, tens que estar prepardo inclisive para os que vem com tudo!

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