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Graduado em Artes Cênicas, Teologia e Ciências Sociais. Mestre em Sociologia e Direito pela UFF, Doutor em Sociologia pela UERJ e Pós-doutor em Sociologia Política pela UENF. Pesquisador de Relações Raciais, Sociologia da Religião e Teoria Sociológica. Professor do Instituto Federal de São Paulo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Instalações poéticas"

"As estações e os cafezais"

E era como um lapso de memória
Que em trazendo potência, alma, história
Irradiava um breu de luz
E dos tomados velhos vícios, desesperanças, desperdícios
Caos, silêncios de interstícios, já obrigava à cura o pus

E em pressa, luta, correria
Ao transmutar descrença pia, desrespeitando a agonia
Nada mais quis do que inventar
Só fez da Mata, alma bela
Correr por mares, vilas, vielas
Sendo usurpadas já em Vilelas
Por transformar o mar em A-mar

E num pulsar mais que ingente
Ao desnudar o incorrente
Para animar alma nascente em plantações primaveris
Mudou em vida a morte crua
Inspirou gritos, choro em rua
E apaixonando uma alma nua
Pra eternidade pôs raiz


liberdade, beleza e Graça...